Nesta segunda-feira (23), a mobilidade no Rio de Janeiro ficou comprometida após 24 ônibus terem sido queimados em represália à morte do sobrinho do chefe da milícia Zinho, na comunidade Três Pontes.

Os veículos foram destruídos em diferentes bairros da Zona Oeste e diferentes vias da capital precisaram ser interditadas, como as avenidas Brasil, Cesário de Melo e a Dom João VI.

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Segundo informações da Prefeitura do Rio, os ataques afetaram os seguintes bairros: Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos, Sana Cruz e Magarça.

Morto em uma troca de tiros com a Polícia Civil, Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu ou Faustão, era o segundo na hierarquia da milícia, comandada por seu tio.

Ônibus é incendiado na Zona Oeste do Rio de Janeiro – Foto: Reprodução/X @Claudicea111

Conforme informações da MobiRio, empresa que opera o sistema BRT, por volta das 16h, no trecho Oeste da cidade, apenas as linhas 13, 25 e 22 estavam circulando.

Matheus Rezende, Teteu/Faustão – Foto: Reprodução/WhatsApp

O miliciano, terceiro membro da família a cair em confronto com a segurança pública, morreu após ser alvejado por um policial civil.

Ele foi atingindo durante troca de tiros com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Polinter.

Dois tios de Faustão já morreram em confronto com a polícia.

Carlos Alexandre, o Carlinhos Três Pontes, morreu durante uma operação da Delegacia de Homicídios da Capital, em 2017, e Wellington, o Ecko, morto após reagir à prisão também na Zona Oeste do Rio.

Após as mortes, Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, assumiu a liderança da maior milícia do Rio de Janeiro, atualmente.

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