Após a vitória que garantiu o bicampeonato brasileiro ao Palmeiras, não se assegura a permanência do técnico Abel Ferreira para 2024, deixando em aberto seu futuro no clube.

Cansado das exigências do futebol brasileiro, ele revela a incerteza sobre o que acontecerá, enquanto o Al-Sadd, do Catar, surge como um potencial destino disposto a oferecer a posição de treinador mais bem remunerado do mundo.

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Mesmo com contrato vigente até dezembro de 2024, Abel Ferreira enfatiza a dificuldade de prometer mais sucessos, citando o desafio de manter a consistência após conquistar nove troféus com o Palmeiras.

“Vocês sabem que eu tenho contrato. Não posso garantir nada. Quando cheguei no Palmeiras não podia prometer títulos, apenas uma equipe de qualidade. Eu tenho contrato (até dezembro de 2024) e qualquer coisa que aconteça… Não sei o que vai acontecer. Estou cansado. Preciso de férias. Dia 17 já voltamos a competir. É muito difícil para mim”, disse Abel.

O treinador reconhece as demandas e expectativas crescentes, questionando se terá a energia necessária para extrair o máximo de seus jogadores em uma possível temporada futura.


“É fácil ganhar uma ou duas vezes. Agora nove de maneira consistente! Isso traz um ônus e um bônus. Todos esperam que a gente faça sempre mais e melhor. Os atletas já me deram muito. Não sei se tenho energia suficiente para tirar o máximo deles”, afirmou Abel.

Após a entrega da taça no Mineirão, jogadores como Endrick e Raphael Veiga expressam incerteza sobre a decisão de Abel.

O treinador é descrito como uma “incógnita”, pois não deu sinais claros sobre seus planos.

A presidente Leila Pereira, embora prefira focar na celebração do título, espera uma decisão rápida de Abel Ferreira nesta semana, comprometendo-se a fazer “o possível e o impossível” para mantê-lo à frente do Palmeiras.

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