O período de estiagem no Amazonas se aproxima e volta a preocupar. Em 2023, a região enfrentou uma das piores secas da história.
Nesta terça-feira, (28), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou em Manaus o Encontro Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) Amazonas. O objetivo foi reunir órgãos envolvidos em mudanças climáticas.
O evento contou com explanações sobre o tema Mudanças Climáticas: ações intergovernamentais para mitigar os impactos da estiagem no Amazonas em 2024 nas comunidades indígenas e ribeirinhas.
Abin e a estiagem no Amazonas
Diretor-Geral da ABIN Presta Solidariedade aos Amazonenses Afetados por Enchentes e Secas
Luiz Fernando Corrêa se Pronuncia Sobre Enchentes e Secas no Amazonas
O diretor-geral da ABIN, Luiz Fernando Corrêa, prestou solidariedade aos amazonenses, que sofrem todos os anos com períodos de enchente e de seca. Durante seu pronunciamento, ele destacou a importância do papel da ABIN na mitigação dos danos causados por esses eventos naturais.
Transformação de Dados para Mitigação de Danos
O diretor-geral da ABIN, Luiz Fernando Corrêa, prestou solidariedade aos amazonenses, que sofrem todos os anos com períodos de enchente e de seca.
Durante o pronunciamento, ele destacou a importância do papel da ABIN na mitigação dos danos causados por esses eventos naturais.
“O que cabe a nós, que temos responsabilidade como órgão de Inteligência, é transformar esses dados para que os tomadores de decisão mitiguem os danos desses eventos da natureza, que são sazonais, recorrentes e previsíveis”, afirmou.
Luiz Fernando também falou sobre a importância do Sisbin para mitigar os impactos das secas e enchentes no Amazonas e em outros estados do Brasil.
O Dr. Leonardo Alves Vergasta, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) falou sobre as mudanças climáticas na região amazônica e o prognóstico para o segundo semestre de 2024. A previsão diz respeito sobre as secas e enchentes no Amazonas.
Leonardo comentou sobre o modelo desenvolvido pelo Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre (LABCLIM) e a importância do sistema para ajudar com projeção de cenários de cheias e secas.
“Então, a gente consegue juntar uma grande quantidade de banco de dados para forçar o nosso modelo global. Então, o modelo global, a partir das condições iniciais que a gente está fornecendo para ele, a gente consegue simular todo o clima que ocorre em todo o globo. Então, a gente consegue ter um detalhamento melhor da questão climática para os próprios meses, a nível continente sul-americano, completou Leonardo Alves.
O Secretário Executivo de Ações de Proteção e Defesa Civil do Amazonas também comentou sobre a importância da Defesa Civil na preparação para combater os efeitos da estiagem.
“[…] Há um sistema de proteção e defesa civil atuando, pensando e trabalhando para o problema. trabalharmos muito fortemente na prevenção, mas também buscando a resolução das causas e as causas, nós sabemos, que ela precisa ser enxergada por todos os chefes de Estado para que os acordos de cooperação internacional sejam seguidos”, completou o Secretário.
Estiagem em 2023
Em 2023, o Amazonas enfrentou uma estiagem severa, com o nível dos rios chegando aos níveis mais baixos na história.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressaltou que a estiagem severa de 2023 no Amazonas ocorreu durante um ano de altas temperaturas, entre julho e outubro.
Diante da possibilidade de uma nova estiagem severa em 2024, Amorim destaca a importância da atuação integrada do Estado e dos municípios para lidar com emergências de saúde.
Entre os objetivos específicos delineados no plano, estão a redução de danos para ajudar as populações afetadas.