Em maio, o Acre manteve saldo positivo de 924 postos de emprego, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O Novo Caged do quinto mês do ano aponta que o Estado admitiu 4.710 trabalhadores formais e desligou 3.786, mantendo uma tendência de crescimento.

Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio-AC, destacou que, segundo os empresários do comércio, a absorção da força de trabalho permaneceu estagnada e sem perspectivas de crescimento.

No âmbito nacional, o saldo entre admissões e desligamentos também foi positivo em maio, com 131.811 vagas de trabalho criadas em diversos setores.

Maiores contratações

Serviços, agricultura, construção e indústria de transformação foram os setores responsáveis pela totalidade das contratações ocorridas no período.

O setor de serviços liderou as contratações, com 69.309 novos postos de trabalho, acumulando 1.674.775 novas contratações ao longo dos últimos 12 meses.

No Acre, o setor de serviços gerou 532 vagas, seguido pelo comércio com 172 contratações, indústria com 116 postos, construção com 92 e agricultura com 12 novas vagas.

Demissões e saldo positivo

Dos municípios acreanos, apenas três registraram mais demissões que admissões: Porto Acre, com saldo negativo de 10 postos, Porto Walter e Feijó, ambos com um posto a menos.

Rio Branco liderou os saldos positivos, com 594 novos postos de trabalho formais, seguido por Sena Madureira com 117 novas contratações e Jordão com 48.

No acumulado de 2024, 19 municípios apresentaram saldos positivos. Apenas Jordão, Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano reduziram o número de novas contratações.

Setores

O setor de serviços gerou 2.410 vagas formais, seguido pela indústria com 810 postos, construção com 615, comércio com 195 e agricultura com 177 postos formais.

Rio Branco foi responsável por 2.458 postos de trabalho, representando 57,3% de todas as vagas geradas no estado durante o período analisado.

Data Control

A pesquisa da Fecomércio e Instituto Data Control revelou que, na capital, 53,8% das empresas afirmaram não ter realizado novas contratações no comércio local.

A atividade informal é vista como uma ameaça ao mercado de trabalho, com 57,5% dos empresários indicando que desligamentos são, em sua maioria, espontâneos.

Segundo os empresários do comércio, a absorção da força de trabalho em busca de emprego mantém-se estagnada, sem perspectivas de crescimento e desenvolvimento.

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