A Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) recebeu notificações de cavalos doentes, com sinais neurológicos. Trata-se de casos de encefalite equina registrados no Estado.
Com o aumento das chuvas a incidência de arboviroses transmitidas por mosquitos, especialmente Aedes aegypti e Culex, são elevadas, resultando em encefalites equinas.
O Governo de Roraima, por meio da Aderr, iniciou investigações coletando amostras dos animais doentes.
As amostras foram enviadas ao Instituto Biológico em São Paulo para análises, e ainda aguarda resultados iniciais para raiva, antes de avançar para outras hipóteses.
Pedido da Aderr frente aos casos de encefalite equina
A Aderr solicita que produtores notifiquem rapidamente as Unidades de Defesa Agropecuária (Udas), disponíveis nos 15 municípios, permitindo ação imediata dos veterinários.
Paulo Figueirôa, gerente de Defesa Animal da Aderr, esclarece que a síndrome neurológica pode resultar da picada de mosquitos contaminados, que transmitem encefalomielites virais aos cavalos.
“É importante saber que existe vacina para as principais encefalites equinas. Durante o inverno, os mosquitos aparecem em grande quantidade, e o produtor precisa manter a vacinação de seus animais em dia”
– Paulo Figueirôa, gerente de Defesa Animal da Aderr
Humanos podem pegar a doença
É crucial que a população esteja alerta ao fato de que o vírus pode ser transmitido para humanos através da picada de mosquitos infectados.
Dentre os sintomas da encefalite equina então a febre, dor de cabeça intensa, confusão mental e convulsões requerem atenção imediata e assistência médica.
A colaboração da comunidade é vital para evitar a disseminação da doença. Medidas de controle de vetores são essenciais no combate à encefalite equina.