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Adolescente que matou a própria família finge ser o pai em mensagem

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Na conversa, ele simulou ser o pai e justificou a ausência no trabalho - Foto: Reprodução/Guarda Municipal de Jundiaí

Um adolescente de 16 anos admitiu que matou os pais adotivos e a irmã dentro de casa na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo, na última sexta-feira (17).  O jovem, posteriormente, fingiu ser o pai adotivo em uma mensagem.

Na conversa, ele simulou ser o pai e justificou a ausência no trabalho na Guarda Municipal de Jundiaí, interior paulista, no dia seguinte ao crime, sábado (18). 

Um print da conversa revela que um colega de trabalho de Isac Tavares Santos, de 57 anos, da Guarda Municipal de Jundiaí, tentou contatá-lo na manhã de sábado, já que ele estava escalado para trabalhar.  

Sem resposta, o colega enviou uma mensagem às 7h35 perguntando se Isac estava de folga naquele dia.

Pouco mais de três horas depois, às 10h43, o adolescente respondeu fingindo ser seu pai: “Eu estou doente”. O colega então respondeu: “Se precisar de alguma coisa, dá um alô para gente”. 

Isac, que atuava como guarda municipal desde 2012, estava lotado na Divisão Florestal da corporação. 

Relembre caso de adolescente que matou família

Isac Tavares Santos, 57 anos, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, e Letícia Gomes Santos, 16 anos, foram encontrados sem vida em sua residência após um adolescente ligar para a polícia militar confessando o crime. O incidente ocorreu na noite do último domingo (19/5). 

Isac e Letícia foram brutalmente assassinados por volta das 13h20 da sexta-feira, enquanto a mãe encontrou seu trágico destino cerca de cinco horas e meia depois, às 19h. 

Em um depoimento informal à Polícia Civil, o adolescente acusado dos assassinatos revelou uma frieza perturbadora.

Ele narrou com naturalidade os detalhes de como teria atacado os membros de sua própria família. Questionado sobre seu arrependimento, ele respondeu com desapego que se tivesse a oportunidade, repetiria seus atos. 

O menor infrator admitiu ter realizado os homicídios no dia 17 de maio, e relatou ter convivido com os cadáveres dentro de casa ao longo de todo o final de semana.  

Durante esse período macabro, ele fez suas refeições ao lado dos corpos e manteve sua rotina de treinos na academia.  

A decisão de contatar as autoridades só veio na noite do dia 19 de maio, motivada pelo incômodo causado pela presença abundante de moscas na residência, atraídas pela decomposição dos corpos. 

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