A advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, investigada nos atos golpistas de 8 de janeiro, teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e se entregou na noite desta quarta-feira (27) à Polícia Federal (PF), em Brasília.

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Marinalva é acusada de obstruir a Justiça. Ela teria recolhido os aparelhos celulares de golpistas, para que eles não fossem identificados. Ela é investigada pela pela PF no âmbito da 17ª fase da Operação Lesa Pátria.

Nesta quarta-feira (27) foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal,  São Paulo, Paraná, Minas Gerais, e Goiás. Margarida é conselheira da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Águas Claras.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal divulgou comunicado em favor da advogada.

Confira na íntegra, a nota enviada à equipe do Portal Norte, em Brasília:

“A OAB/DF informa que a dra. Margarida Marinalva é conselheira da Subseção de Águas Claras e que sua inscrição não possui qualquer registro de suspensão. Os procedimentos éticos dentro da OAB, por lei, são sigilosos e prezam pelo devido contraditório e ampla defesa. Por fim, a OAB esclarece que, desde o início das investigações que deram origem ao decreto de prisão, tem atuado como terceiro interessado em favor da dra. Margarida, pois o que temos até o momento nos autos dá a entender que sua atuação se deu dentro dos limites da advocacia. Não tivemos ainda acesso à decisão para conhecer os fundamentos por ela invocados e saber quais as próximas providências, mas não admitiremos jamais a criminalização da advocacia”.

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