O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), alertou na terça-feira (16), em audiência pública na Câmara do Deputados, que três estados do Brasil estão sofrendo coma falta de seringa para a aplicação da Pfizer. Os estados são: Alagoas, Bahia, Pará.

O imunizante americano é diluído e aplicado em 0,3 ml e precisa ser injetado com seringas de 1 ml.

Segundo Avendanho, o assessor técnico da Conass, o Ministério da Saúde não entrega os insumos com a mesma velocidade que repassa os imunizantes.

“Não está sendo tão ágil quanto a entrega da vacina. Os estados já estão nos informando a dificuldade que estão tendo para poder distribuir a vacina, porque não tem insumo. Chegamos a um novo problema. Estamos muito preocupados com a questão de seringas e agulhas. Há uma falta de seringas de 1ml para aplicação da vacina da Pfizer”, alertou.

De acordo com o Conass, apesar da escassez das seringas, até agora não houve a interrupção da aplicação das doses. Porém, o problema se manifesta no momento em que o Ministério da Saúde avalia diminuir o intervalo de aplicação das doses da Pfizer — passará para 21 dias, como é previsto na bula, em vez dos atuais três meses.

A redução do tempo de aplicação deve ser decidida no próximo mês, quando a pasta calcula que terá distribuído vacinas suficientes, de todos os fabricantes incluído nos Programa Nacional de Imunização (PNI), para a aplicar a primeira dose em maiores de 18 anos.

O conselho afirmou ao Correio que não tem qualquer aceno, para sanar o problema, da parte do Ministério da Saúde — que, procurado, não se manifestou até o fechamento desta edição.

A liminar de Lewandowski, relator do processo, ainda deve ser submetida ao plenário do STF para uma decisão definitiva.