O deputado Alberto Neto (PL-AM) irá se reunir com a bancada amazonense para tratar sobre a suspensão da exploração de potássio em Autazes, a 113 quilômetros de Manaus.
O licenciamento foi suspenso na quinta-feira (24), após determinação da Justiça Federal e por orientação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e Instituto Ambiental do Amazonas (Ipaam).
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Em entrevista ao Portal Norte, o parlamentar ressaltou que existem estudos e aprovação para a exploração do minério.
“Eu vou conversar com a bancada e pedir ajuda dos senadores para marcar uma reunião com a ministra dos Povos Originários e com o presidente da Funai, para que eles esqueçam essa história do grupo de trabalho, mostrar o que já foi feito com mais clareza. Porque já foi conversamos com o nosso povo, conversado com as pessoas de Autazes e com os representantes dos povos originários sobre a exploração”, comentou.
Alberto Neto ressaltou que a suspensão é “um golpe muito duro”.
Segundo o parlamentar, a reunião com a bancada deve acontecer antes da Semana da Pátria.
“Eu vou conversar com os senadores, pois nós temos dois senadores, com uma ligação muito forte com esse governo. Acredito que é possível agilizar essa reunião”, comentou Alberto Neto.
Expulsão de Menezes
Ao ser questionado sobre a decisão do PL que culminou com a expulsão do Coronel Menezes da silgla, Alberto Neto declarou que a responsabilidade é a comissão do Partido Nacional, escolhido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
“Dentro de um partido você até pode ter confusões internas, isso é super normal porque nós somos um time. Mas quando vai de uma maneira externa, vai para a TV, vai para a rádio, vai fazer lives, atacando membros do próprio partido, isso fere, na verdade, o nosso estatuto. As atitudes [de Menezes] ferem o estatuto e nós temos um estatuto sucedido. Mas temos que obedecer às diretrizes do partido”, comentou.
Menezes ainda pode recorrer e ele disse em nota que vai buscar a Justiça para mudar a decisão.
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