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Alckmin assume Ministério da Indústria e cita ‘reindustrialização e reforma tributária’

Alckmin durante cerimônia de posse no Ministério da Indústria - Foto: Eduardo F S Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

Alckmin durante cerimônia de posse no Ministério da Indústria - Foto: Eduardo F S Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), foi empossado nesta quarta-feira (4) como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Na cerimônia de posse concorrida no Palácio do Planalto, ele afirmou que a reindustrialização e a reforma tributária no Brasil são essenciais na sua gestão.

“A reindustrialização é essencial para que possa ser retomado o desenvolvimento sustentável. […] A reforma tributária neste contexto é fundamental”, destacou Alckmin.

Para o programa de reindustrialização do país, o ministro e vice-presidente destacou que vai trabalhar para uma “economia inclusiva, criativa e sustentável”.

Alckmin destacou também que a reindustrialização do país passa pela redução do Custo Brasil e melhoria do ambiente de negócios do país. 

Digitalização, sustentabilidade, inovação e aumento da produtividade serão os quatro pilares do novo ministério. 

Para garantir a sustentabilidade, Alckmin ressaltou que vai criar a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, que vai atuar em parceria com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).

“É imperativa a redução da emissão de gases de efeito estufa, economia de baixo carbono privilegiando tecnologias limpas. […] Brasil pode ser e será o grande protagonista do processo de descarbonização da economia global”, destacou Alckmin.

O ministro afirmou ainda que quer reposicionar a imagem do Brasil no mercado internacional e quer garantir transparência e previsibilidade de políticas industriais e de comércio exterior.

Para alcançar esse objetivo, o ministério vai incorporar a Câmara do Comércio Exterior (Camex) e também a Apex-Brasil.

Lula e ministras na posse de Alckimin

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também participou da cerimônia de transmissão de cargo de Alckmin.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também participou da cerimônia de transmissão de cargo de Alckmin. Antes do evento, na manhã desta quarta-feira (4), Lula se reuniu no Palácio do Planalto com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, às 9h, e com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, às 10h30.

A primeira-dama, Janja da Silva, além de ministros, embaixadores e representantes de setores da indústria participaram do evento.

Quem é Alckmin

Geraldo Alckmin começou cedo na política. Aos 19 anos, pouco depois de ingressar na Faculdade de Medicina de Taubaté, foi eleito pelo MDB como o vereador mais jovem de Pindamonhangaba, sua cidade natal. Aos 25 anos, se tornou prefeito da cidade. Foi eleito deputado estadual em 1983 e fundou o PSDB, o Partido da Social Democracia Brasileira, junto com José Serra, Fernando Henrique e Mário Covas.

Foi deputado federal e depois vice-governador do estado de São Paulo no mandato de Mário Covas. Após a morte do governador, assumiu o governo do estado em 2001. Foi reeleito no ano seguinte e renunciou em 2006 para concorrer à Presidência da República pelo PSDB e perdeu para Lula no segundo turno.

Em 2010 e 2014 foi eleito governador de São Paulo no primeiro turno. Antes de terminar o segundo mandato, renunciou ao Palácio dos Bandeiras para tentar mais uma vez o cargo de presidente do Brasil. Ficou em quarto lugar. Após deixar o PSDB, em 2021, depois de 33 anos de trajetória no partido, filiou-se ao PSB, em 2022, e abriu caminho para a chapa com Lula. 

Geraldo Alckmin, além de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da República, foi o coordenador-geral do Gabinete de Transição Governamental.

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