O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira (28), que o modelo tributário brasileiro é “injusto” e defendeu a reforma.
Segundo ele, a mudança no sistema tributário deve elevar o PIB do país em 10% nos próximos 15 anos.
A fala foi feita durante abertura da XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
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Alckmin destacou que o primeiro objetivo da reforma tributária é a simplificação e diminuição da complexidade tributária. Além disso, o ministro defendeu que a reforma vai trazer eficiência econômica e crescimento para os municípios.
“Essa é uma reforma que traz eficiência econômica e pode fazer o PIB crescer, em 15 anos, 10%”, disse. Além disso, o vice-presidente defendeu que o melhor caminho é o diálogo. “Queremos que o município arrecadem mais e que a economia cresça”, afirmou.
O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, também discursou e criticou a falta de execução das decisões de Brasília em municípios na ponta.
“Brasília precisa acordar para outras realidades. […] Estamos levando a nossa realidade para aí sim discutir o que podemos fazer”, afirmou.
Ziulkoski entregou para o vice-presidente, Geraldo Alckmin, um pendrive com estudos de 34 diferentes áreas desenvolvidos pela CNM.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o senador Veneziano Vital do Rego, e nove ministros de Estado participaram da abertura do evento.
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Programação
Depois da programação da manhã do evento, o almoço com a presença de prefeitas e ministras vai ser realizado no Windsor Plaza Brasília. O evento foi organizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
O almoço busca discutir políticas públicas de combate à pobreza e enfrentamento de todos os tipos de violência contra as mulheres.
Seis ministras já confirmaram presença: Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial), Nísia Trindade (Saúde), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Esther Dweck (Gestão).
Para esta tarde, a Marcha vai contar, além do debate sobre a reforma tributária, com encontros sobre turismo, meio ambiente, defesa civil, saúde e Lei de Licitações.