A Alemanha anunciou planos para entregar tanques pesados ​​à Ucrânia, em anúncio feito nesta quarta-feira (25).

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O governo dos Estados Unidos (EUA) estão prestes a fazer o mesmo. O que deve resultar em um avanço saudado como um impulso militar decisivo por Kiev e condenado por Moscou como um ato imprudente de provocação.

Segundo Andriy Yermak, chefe do governo do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, disse no Telegram, Kiev vem pedindo há meses tanques de batalha ocidentais para romper as linhas defensivas russas e recuperar o território ocupado pelos invasores.

“Algumas centenas de tanques para nossas equipes de tanques… Isso é o que vai se tornar um verdadeiro ato da democracia”, escreveu Andriy Yermak, chefe do governo do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, no Telegram.

O plano da Alemanha é enviar uma corporação inicial de 14 tanques Leopard 2 dos estoques e também aprovar remessas de aliados, visando fornecer à Ucrânia dois batalhões completos.

Conforme duas fontes nos EUA, Washington também forneceria dezenas de seus tanques Abrams M1.

Qualquer tanque dos EUA enviado à Ucrânia “queimaria como todo o resto”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Vinte exércitos em todo o mundo, colocam Leopards em campo, fabricados aos milhares pela Alemanha.

Com a promessa de enviar unidades assim que Berlim concordar, a Polônia e a Finlândia esperam que vários outros países sigam o mesmo exemplo imediatamente.

O Reino Unido já ofereceu uma corporação de Challengers e a França está considerando enviar seus Leclercs.

Mark Hertling, ex-comandante das forças terrestres dos EUA na Europa, estimou que os Leopards podem estar no campo de batalha na Ucrânia já em março, enquanto os tanques dos EUA, podem demorar ainda cerca oito meses, porque precisam de mais apoio logístico.

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Resposta russa

Segundo Moscou, o fornecimento de armamento ofensivo moderno à Ucrânia apenas prolongará a guerra e adiará o que diz ser sua vitória inevitável.

Conforme Anatoly Antonov, embaixador da Rússia em Washington, as entregas de tanques de guerra dos EUA seriam “outra provocação flagrante”.

“É óbvio que Washington está propositadamente tentando nos infligir uma derrota estratégica”, disse Antonov no canal de mensagens Telegram da embaixada.

A Rússia aumentou as ameaças, na semana passada, com o aliado de Putin Dmitry Medvedev dizendo abertamente que uma potência nuclear que enfrentasse a derrota poderia usar armas nucleares.

Autoridades ocidentais que apoiam o envio dos tanques rejeitaram as ameaças de Moscou como bravata, argumentando que a Rússia já está travando uma guerra o mais rápido possível na Ucrânia.