Os alertas de desmatamento bateram recorde no Cerrado, que é o segundo maior bioma do país.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em contrapartida, na Amazônia, os alertas chegaram ao menor índice em quatro anos, 42,5%.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

De janeiro a julho, os avisos do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) aumentaram 21%.

Segundo as informações do Inpe, entre agosto de 2022 e julho deste ano, mais de 6.300 quilômetros quadrados foram desmatados, em sua maioria na região do Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Desmatamento na Amazônia

Na Amazônia, os alertas caíram 42,5% entre janeiro e julho deste ano, a mudança grande já que no semestre anterior a tendência era de aceleração do desmatamento.

Entre agosto do ano passado e julho deste ano, o Deter emitiu alertas para uma área de 7.952 quilômetros quadrados.

A queda foi registrada em todos os estados do bioma.

RELACIONADAS

+ Lula prevê que países da Amazônia possam zerar desmatamento até 2030

+ Desmatamento tem queda de 55% no primeiro semestre de 2023 no AM

+ Desmatamento no Brasil: DiCaprio elogia Lula e critica Bolsonaro

Diferença dos biomas

Conforme a Agência Brasil, um diferencial importante entre os dois biomas é a reserva legal.

Em relação a Amazônia, a área preservada é de 80% da propriedade.

Já no Cerrado, apenas 20% devem permanecer de pé.  

Por esse motivo, o desmatamento do bioma Cerrado é, na maioria das vezes, autorizado, impedindo autuações por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).