Os alertas de garimpo ilegal monitorados pela Polícia Federal (PF) estão zerados pela primeira vez, desde 2020.

Os dados foram publicados pela instituição nesta terça-feira (20). Não há registro de áreas exploradas há mais de um mês.

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O cenário era diferente há um ano. O monitoramento registrou, ao todo, 538 alertas, entre os meses de abril e maio de 2022.

Durante esse mesmo período em 2023, a redução foi de 93%, registrando 33 alertas. Até o dia 8 de junho, não havia registro de avisos.

“Tais resultados indicam que, pela primeira vez nos últimos anos, não houve novas áreas de garimpo ilegal sendo exploradas”, declarou a PF.

A ação da PF em combate ao garimpo, a ‘Operação Libertação’ inicia uma nova fase de atuação na terra indígena Yanomami.

O foco agora será ocupar áreas dentro da reserva para certificar a retomada da regularização de serviços básicos ao povo local.

“Também será dada ênfase ao ataque pontual nas áreas em que ainda há criminosos remanescentes, com o foco em consolidar a prisão daqueles que se recusaram a sair voluntariamente da área”, informou.

Combate ao garimpo ilegal

Intitulada ‘Operação Libertação’, a ação é coordenada pela PF e composta pela Força Aérea, Marinha, Exército e Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

O combate as ações criminosas também conta apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Atualmente, há mais de 80 procedimentos investigativos consequentes da operação.

São apurados crimes em diversas áreas, desde a lavagem de capitais e mineração até o tráfico de pessoas, conforme informações da PF.

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