Alunos da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) denunciam que precisam usar os corredores como “sala de descanso” entre os intervalos das aulas.

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Segundo relatos, as salas de aula ficam trancadas, sendo abertas somente com a presença dos professores. Assim, alunos que chegam cedo não podem esperar dentro das salas.

No intervalo do almoço, entre as aulas do período da manhã e do período da tarde, os corredores ficam lotados de alunos deitados próximos às portas das salas.

“Tem aluno que mora longe e chega muito cedo aqui, mas às vezes o professor atrasa e só podemos entrar quando ele chega, às vezes 9h, às vezes 10h”, relata um estudante.

Os denunciantes alegam ainda que já procuraram a direção da universidade para reclamar sobre a situação e, após a procura, foram disponibilizadas algumas mesas e cadeiras. No entanto, os alunos alegam que o ambiente é quente e não tem ar condicionado.

“Tem um sofá e algumas cadeiras para vários alunos. Fora um local adequado para nossa alimentação que não temos”, diz outro estudante.

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Sofá disponível para os alunos – Foto: Reprodução

O que diz a UERR

A Universidade Estadual de Roraima, por meio da sua assessoria de comunicação, informa que mantém espaços de convivência disponíveis para os acadêmicos do Campus Boa Vista.

Um deles fica no terceiro piso do prédio, onde acadêmicos e servidores têm à disposição um espaço amplo, arejado, seguro e iluminado.

Além de ser um local adequado para fazer refeições, o espaço conta com sofás, mesas e cadeiras, com a perspectiva de passar por melhorias futuras.

A diretoria do campus está estudando novas possíveis áreas para proporcionar ainda mais acolhimento e interação entre acadêmicos e professores, demonstrando nosso compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida de nossa comunidade acadêmica.

Vale ressaltar que é comum às instituições de ensino manter normas para a utilização dos espaços da unidade fora do horário das aulas.

Uma dessas normas inclui a exigência do acompanhamento de professores ou servidores, visando evitar prejuízos como danos a equipamentos eletrônicos e uso desnecessário de energia elétrica, além de garantir a preservação da estrutura física da universidade.