Os trechos da BR-319 onde duas pontes caíram devem ser liberados para o trânsito de veículos até o fim desta semana, conforme disse o Departamento Nacional de Trânsito (Dnit) por meio de nota.

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A queda afeta mais de 100 mil pessoas, provocando desabastecimento de alimentos e remédios em três municípios do Amazonas.

Por meio de nota, Dnit informou que, ao longo desta semana, as obras estão focadas na execução do aterro que integra o sistema de drenagem da travessia seca no rio Autaz-Mirim.

Com a finalidade de proteger e garantir a integridade da tubulação, o aterro terá cerca 1,50 metro de altura acima das linhas de tubos. Até o final desta semana, esta etapa de implantação da passagem seca de 30 metros de extensão será concluída e a travessia poderá ser liberada“, disse o Dnit.

O rio Autaz-Mirim teve um trecho aterrado para que fosse criado uma passagem de veículos com 30 metros. Mesmo ainda não liberado, muitos veículos arriscam fazer a travessia por conta própria.

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Ainda segundo o Dnit, ao finalizar a passagem sobre o rio Curuçá, a via poderá ser liberada.

Desta forma, ao finalizar a passagem seca, o Dnit restabelecerá por completo a trafegabilidade da rodovia, direcionando todos os esforços para a reconstrução das pontes“, afirmou o departamento por meio de nota.

Queda de pontes na BR-319

As duas pontes, principais acesso terrestre do Amazonas para outras regiões do país, desabaram em um intervalo de 10 dias.

A ponte sobre o Rio Curuça despencou no dia 28 de setembro, deixando quatro pessoas mortas e mais de 10 feridas, além de uma pessoa que segue desaparecida.

Já a ponte sobre o Rio Autaz Mirim, a apenas 2 quilômetros do local onde ocorreu o acidente, desabou no dia 8 de outubro, horas após ser interditada. Nesta ocorrência ninguém ficou ferido.