O Amazonas aparece, no relatório do Instituto Vladimir Herzog, como o 2º estado mais violento para jornalistas na Amazônia. Os dados compõem o estudo Fronteiras da Informação – Relatório sobre jornalismo e violência na Amazônia, lançado nesta terça-feira (23).

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No estudo, o foco é o panorama dos jornalistas na região amazônica brasileira, bem como os nove estados que a constitui.

O ‘ranking da violência’ leva em conta os dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que revelam 230 casos nos últimos 10 anos. Na lista, o Pará lidera com quase 90 casos, com uma diferença superior a 50 casos, comparado ao 2º colocado, o Amazonas.

  • Pará: 89 casos
  • Amazonas: 38 casos
  • Mato Grosso: 31 casos
  • Rondônia: 20 casos

Realidade dos jornalistas na Amazônia

No relatório do Instituto Vladimir Herzog são apresentados casos reais que “ilustram” o exercício dos profissionais na Amazônia. Neste compilado, os relatos de violência aparecem conectados às investigações sobre crimes ambientais.

Outro fator destaque é a elevação dos casos em ano eleitoral. Em 2022, por exemplo, os casos dobraram em comparação a 2021. Segundo a Fenaj, são 45 registros, contra 20, no ano anterior.