As vendas do comércio no Amazonas apresentou uma queda de 1,7% no volume de vendas do comércio amazonense, em relação ao mês anterior.

Mas, apesar da retração, considerando os últimos 12 meses, as vendas do comércio no Estado acumulam alta de 2,8%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo IBGE.

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Comércio varejista

No mês de janeiro de 2022, em relação ao mês anterior, também houve queda na receita nominal de vendas do comércio amazonense (-1,9%). Mas considerando o acumulado dos últimos 12 meses, a receita nominal de vendas apresenta crescimento de 14,8%, resultado do impacto que a inflação exerce sobre os indicadores. Na comparação com janeiro de 2021, a alta foi de 40,0%.

No país, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,8% em janeiro, na comparação com o mês anterior. Nos últimos doze meses, o varejo acumula alta de 1,3%. Apesar do avanço, o setor encontra-se 1,0% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), e 6,5% abaixo do pico da série (outubro de 2020).

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Comércio ampliado

Em janeiro de 2022, o comércio ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, caiu 5,6%, frente a dezembro de 2021. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém, houve alta de 34,7%. No acumulado do ano, por sua vez, o índice é de alta de 3,8%.

A receita nominal, no varejo ampliado, também apresentou taxa negativa no mês de janeiro de 2022: -10,5%, frente ao mês anterior. Na variação acumulada de 12 meses, por sua vez, o índice aponta crescimento de 16,2%. Na comparação com janeiro de 2021, a alta foi de 42,8%.

Recuo

O recuo de 1,7% no volume de vendas do comércio do Amazonas foi o 3º maior entre Estados e Distrito Federal.

Os piores desempenhos foram os do Amapá (-3,7%), Rio Grande do Norte (-1,8%) e Amazonas (-1,7%); e os melhores desempenhos foram os do Rio de Janeiro (3,0%), Alagoas (2,8%) e Pernambuco (2,5%).

O recuo de 1,9% na receita nominal de vendas em janeiro de 2022, na comparação com dezembro de 2021, no Amazonas, foi o maior entre os Estados e Distrito Federal.

Os piores desempenhos foram os do Amazonas (-1,9%), Amapá (-1,6%) e Rio Grande do Norte (-0,7%). E os melhores desempenhos, os de Rondônia (5,1%), Bahia (4,4%) e Alagoas (3,8%).

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