A Amazonas Energia acionará a justiça devido ao impedimento de entrada funcionários da empresa em condomínios em Manaus, conforme divulgação desta quinta-feira (6).

Segundo a concessionária, a proibição está causando um prejuízo de R$ 62 milhões.

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Das 74.987 Unidades Consumidoras (UC) presentes nos conjuntos habitacionais, cerca de 24.780, correspondente a 33%, estão em débito com a empresa.

Foram feitas 65 visitas aos condomínios no ano passado e apenas cinco liberaram a entradas e pagaram a dívida.

No primeiro trimestre deste ano, totalizaram 66 visitas, segundo a concessionária, em 65, os funcionários ficaram sem poder adentrar pois não tiveram liberação de entrada.

Na visita, apenas um morador quitou o débito, segundo a concessionária.

Cortes de energia

Segundo Ítalo Costa, gerente de recebíveis, a concessionária continuará seguindo os protocolos, porém, se intensificará os serviços de cortes de energia.

“O cliente recebe um SMS informando que a conta irá vencer. Um segundo SMS informando que a fatura está em atraso. Se não regulariza, a empresa envia o nome do devedor para o cartório”, explicou Ítalo.

O gestor reforçou que o corte de energia elétrica é a última tentativa de recebimento por parte da empresa.

“Mesmo podendo desligar o serviço após o 15º dia de atraso, normalmente, a concessionária só adota a medida extrema em torno de 45 dias de inadimplência”, destacou.

Na primeira visita, se não liberado a entrada, o síndico ou o seu representante recebe uma notificação na qual a empresa explica que o furto de energia é crime previsto no art. 55 do Código Penal Brasileiro.

Na ida novamente ao condomínio, se a equipe for barrada novamente, o síndico será informado judicialmente por prejuízos causados aos moradores do conjunto ou a terceiros.

O condomínio também responderá por acidentes envolvendo energia, furto e danos materiais por encobrir situação irregular.

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Amazonas Energia orienta sobre religação

Para ter a energia elétrica restabelecida, o dono do imóvel ou a pessoa responsável deve quitar a dívida, que pode ser parcelado em até 48 vezes.

Ainda segundo a concessionária, é obrigatório pagar a taxa de religação que varia entre de R$ 9,85 para instalação monofásica a R$ 123,53 para grupo A.

A energia volta em até 24 horas na capital e em até 48 horas nos 61 municípios do interior do Amazonas.