Dados do novo Boletim Epidemiológico apontam que 79 pessoas com influenza precisaram de hospitalização, por quadro agravado.
Os índices equivalem ao período de novembro de 2022 a março de 2023, onde é considerado período sazonal do vírus da doença.
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O novo boletim epidemiológico de SRAG atualiza o cenário da doença no Amazonas, mapeando pacientes por idade, fatores de risco, entre outros.
O documento é um produto da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Dados de influenza
Conforme os dados, a maioria dos pacientes residem em Manaus (93%).
No período de cinco meses analisado, foram registrados 12 óbitos por SRAG por Influenza no Amazonas.
As análises têm como base dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).
Perfil dos pacientes
Das 79 hospitalizações de SRAG pela doença, os jovens com idade de 20 anos ou mais apresentaram 44% (35) dos casos.
A faixa etária de idosos de 60 a 69 anos apresentou o maior número de hospitalizações para o período, com 16% (13) dos casos.
Em seguida, a faixa etária referente às crianças de 1 a 4 anos, com 15% (12).
Conforme o boletim, 58% (46) pacientes apresentaram fatores de risco associados à doença.
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Os fatores de risco mais frequentes foram diabetes (38%), hipertensão (32%), pneumopatias (doenças que afetam os pulmões) (22%) e cardiopatias (20%).
Entre os sinais e sintomas mais frequentes, entre as 79 hospitalizações, destacam-se falta de ar (83%), febre (75%) e tosse (74%).
Ainda conforme observado, foi comprovado o comprometimento respiratório evidenciado pelo raio-X em 20% (16) dos pacientes.
Campanha de vacinação
O secretário de Estado de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, declara que a campanha de vacinação já está disponível em alguns municípios.
O estado recebeu as vacinas contra a influenza antes das demais regiões brasileiras, acrescenta o titular da pasta.
“É muito importante que vocês procurem os postos de vacinação das prefeituras e realizem essa dose contra a influenza, porque as complicações, que esse vírus pode trazer, podem se tornar graves”, reforçou Samad.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, informa que a campanha segue o planejamento estratégico dos municípios.
É responsabilidade dos municípios operacionalizar as campanhas de vacinação da localidade.
“Se o seu município estiver com a campanha em andamento, e você for do público-alvo, é importantíssimo que se vacine para evitar o agravamento dos casos”, destacou a gestora.
*Sob supervisão de Francisco Santos
