Nesta semana, os reeducandos do sistema prisional do Amazonas puderam realizar as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL) 2020.

O exame foi aplicado nas próprias unidades prisionais do Estado e teve a supervisão da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da Escola de Administração Penitenciária (Esap), e das empresas terceirizadas.

Cerca de 547 reeducandos que participam do programa de ressocialização ‘Conhecimento que Liberta’, entre homens e mulheres, foram inscritos no Encceja PPL desta edição. Desse total, 429 são de unidades prisionais da capital e 118 pertencem ao interior.

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A prova teve início na quarta-feira, 13, com a aplicação para os detentos inscritos na categoria que visa regularizar o Ensino Fundamental, e termina nesta quinta, 14, com a avaliação dos internos que desejam obter o certificado de conclusão do Ensino Médio.

O exame realizado com os internos é composto por quatro provas objetivas, cada uma contendo 30 questões de múltipla escolha e uma redação. Para os detentos do Ensino Fundamental, a avaliação contou com questões relacionadas às áreas de Ciências Naturais, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, História e Geografia.

Já para os do Ensino Médio, a avaliação teve questões sobre Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Para serem aprovados e receberem a certificação, os reeducandos participantes devem atingir pelo menos 100 pontos nas provas objetivas e cinco pontos na redação. De acordo com a diretora da Esap, Sônia Cabral, a aprovação é a chance dos custodiados iniciarem os seus respectivos processos de ressocialização por meio do estudo.

“É importantíssimo que os privados de liberdade tenham essa oportunidade, pois a grande maioria chega ao sistema prisional sem estar com o ensino regular completo. Com a aprovação, esses internos podem garantir o seu certificado de conclusão do ensino básico Fundamental ou Médio e podem dar um passo a mais rumo à mudança de vida que tanto desejam”, ressaltou a diretora.

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