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Réus suspeitos de matar grávida para retirar bebê são julgados no Tribunal do Júri, no interior do Amazonas

Nesta quarta-feira, 10, está sendo realizada a sessão de julgamento dos réus, Alex da Silva Carvalho e Joelma Keila Santana da Silva, no Tribunal do Júri da Vara Única da Comarca de São Sebastião do Uatumã (a 247 km de Manaus). Eles são acusados de matar Karoline do Canto Silva, de 20 anos, no dia 18 de outubro de 2017, próximo a um campo de futebol da Pelada Pimenta, no município.

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O réu conhecia a vítima e sabia que ela estava grávida de mais de 7 meses. Na ocasião do crime, ele a levou para o local onde ela foi encontrada morta e com a barriga cortada já sem o bebê.

De acordo com o Ministério Público do Amazonas (MPAM), os réus confessaram o crime. Joelma havia contratado Alex para encontrar uma mulher que estivesse grávida. Ela queria um bebê para ser seu filho.

O MP relatou que o réu havia levado a jovem para a cidade para lanchar. Ele ofereceu uma bebida com o medicamento Dramin para dopá-la. Em seguida, ele a levou para o matagal. Lá a vítima foi esganada, teve a barriga cortada e o bebê foi retirado. O corpo de Karoline foi encontrado por moradores do local no dia seguinte.

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Os assassinos fugiram da cidade utilizando a voadeira de linha comum logo de manhã cedo. Após a mãe da jovem informar à polícia que a filha tinha saído de motocicleta com o réu, a polícia prendeu Alex em flagrante na cidade de Itapiranga. Ele informou onde Joelma estava com a criança. Após a prisão dos dois, o bebê foi levado para o hospital onde ficou internado por dias.

“O primeiro acusado cometeu o delito mediante promessa de que receberia R$ 4.000,00, revelando outra grave qualificadora. O homicídio foi praticado ainda mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima, uma vez que foi dopada com remédio e levada até o local, onde foi atacada mediante estrangulamento, estando desacordada quando golpeada de faca em sua barriga, sem nada poder fazer para defender-se. Também, a morte da vítima foi para tornar efetivo o sequestro da criança, restando caracterizada a qualificadora de assegurar a execução de outro crime”, afirma a promotora Romina Carmen Brito Carvalho.

O julgamento

A sessão de julgamento é presidida pelo juiz Diego Martinez Fervenza Cantoario, titular da comarca, e realizado no Plenário da Câmara Municipal de São Sebastião do Uatumã O promotor de Justiça Iranilson de Araújo Ribeiro atuará representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM). Os réus terão em sua defesa advogados particulares.

Os réus, que estão presos em Manaus e foram enviados para o município a fim de participarem presencialmente do julgamento.

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