Nildo Gonçalves de Souza foi condenado a 13 anos de prisão pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de São Gabriel da Cachoeira, distante 852 Km de Manaus. O major do Exército é acusado de matar e ocultar o corpo de Alessandra da Silva e Silva, crime ocorrido em janeiro de 2012. 

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O julgamento ocorreu na última quinta-feira, 25. O militar foi condenado a 13 anos de reclusão e à perda do cargo no Exército.

Da sentença ainda cabe apelação.

A Ação Penal também tinha como ré Gabriela de Souza da Silva, acusada de envolvimento no crime como tendo atuado para ajudar Nilo a ocultar fatos e tentar manipulá-los a fim de que não fossem descobertas as circunstâncias do desaparecimento da vítima.

No entanto, o Conselho de Sentença acolheu o pedido do promotor de Justiça, Roberto Nogueira, designado para o caso, que alegou falta de provas da participação de Gabriela.

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O crime

Segundo os autos, a vítima Alessandra da Silva e Silva saiu de casa na noite de quinta-feira, 19 de janeiro, por volta das 21h, com o objetivo de encontrar-se com Nildo, para comemorar o aniversário deste.

Na denúncia formulada pelo Ministério Público do Estado (MPE/AM), o relacionamento da vítima e do denunciado sempre foi conturbado, inclusive em razão de já ser do conhecimento da esposa do denunciado, que em algumas ocasiões em que esteve na cidade, chegou a fazer ameaças à vítima.

De acordo com o processo, no dia da morte da vítima foi detectado, na quebra de sigilo das linhas telefônicas pertencentes à vítima e ao acusado, que Nildo fez quatro ligações para a Alessandra, embora, em suas primeiras declarações às autoridades policiais que investigaram o caso tenha afirmado que, naquele ano (2012) não tivera qualquer contato com a vítima.

“As ligações somente foram descobertas pela identificação do chip do assinante pois o denunciado Nildo, desde o início, ocultou que tinha o chip de linha e que usava esta linha para falar com a vítima sem levantar suspeitas (…). A partir de então, os denunciados passaram a forjar o álibi na tentativa do denunciado Nildo esconder que tinha se encontrado com a vítima após a última ligação feita a ela, às 22h05m, e nesta noite e madrugada, tê-la assassinado e ocultado o seu cadáver”, diz trecho da denúncia.

No dia de seu desaparecimento, segundo os autos, a vítima confidenciou a uma testemunha que iria se encontrar com o denunciado para comemorarem o aniversário dele e que o mesmo exigiu que ela não comentasse com ninguém que ambos haviam voltado a se relacionar.

A vítima chegou a mostrar-lhe um relógio e uma caixa branca com um laço cinza que havia comprado para presentear o denunciado, além da embalagem vermelha de um livro.

O corpo da vítima nunca foi encontrado.

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