O Amazonas já está no período chuvoso e com ele a tendência de aumento do número de pessoas em locais fechados e distanciamento social zero.

O resultado é que o mês de novembro registrou aumento expressivo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma condição que o paciente pode ter que enfrentar caso esteja, por exemplo, com o vírus como o da gripe ou o coronavírus.

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), o estado registrou 64 casos de Influenza H3N2 no penúltimo mês de 2021.

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Desses 64 casos, 61 foram pacientes que apresentaram sintomas gripais. Outros três necessitaram de internaçãos hospitalar.

O infectologista Nelson Barbosa ressalta que o período sazonal de chuvas vai seguir influenciando no aumento de diferentes síndromes na região.

“É do conhecimento cientifico esse aumento de síndromes gripais. Com o frio e chuva, as pessoas se aglomeram em locais fechados, e o distanciamento social vai a zero. Se houver uma única pessoa com um dos vírus: influenza A, Influenza B, parainfluenza, adenovírus, rinovírus e até o coronavírus, o risco de transmissão é maior, por isso estamos vendo uma recrudescência de casos”, explicou.

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O médico lembra que é importante atentar para os sintomas.

“Um resfriado comum, há febre, mas não tem comprometimento pulmonar. Já o coronavírus, há comprometimento pulmonar e a perda do olfato e paladar. Uma diferença da síndrome respiratória, mesmo que grave, é a forte falta de ar, de maneira que precise de ajuda hospitalar”, afirmou.

Ele enfatiza que as prevenções são sempre as mesmas: distanciamento social e higienização das mãos e uso da máscara.

O infectologista também alertou que nesta época o vírus H1N1 além de causar síndromes gripais, pode levar a pessoa a óbito. Segundo ele, a vacina contra a gripe também é fundamental.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma síndrome infecciosa que pode levar a complicações clínicas e internações hospitalares, podendo ser considerada uma complicação da síndrome gripal.

A maioria das infecções por SRAG é de eologia viral, dentre eles, Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza, Coronavírus e Metapneumovírus.

As infecções associadas a estes vírus ocorrem principalmente em períodos sazonais que variam de acordo com a localidade.

No Amazonas, o período sazonal com maior incidência de SRAG ocorre no período chuvoso.

 

Números 2020-2021

De janeiro de 2020 a 06 de dezembro de 2021 foram notificados 53.334 casos de SRAG no Amazonas. Destes, 54% foram registrados em 2021.

Ainda desse total de casos, 76% são de SRAG por Covid-19.

Diante desse cenário, o médico Nelson Barbosa ressalta que é fundamental a manutenção de todas as medidas de prevenção não farmacológicas e os esforços para a vacinação da população.

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