Na manhã desta segunda-feira, 13, moradores, profissionais, associações e entidades sociais de Iranduba foram impedidos de entrar na sede do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) localizada no município (a 19 km de Manaus) para acompanhar uma reunião sobre aterro sanitário.
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O encontro reunia empresários e proprietários de loteamentos na região que são contrários ao projeto de instalação do aterro sanitário no Estado.
Os moradores que não conseguiram entrar no local são favoráveis ao projeto.
A aposentada Diana Souza disse que um grupo de cerca de 20 pessoas participou da reunião a portas fechadas com os representantes do órgão público.
“Esse é um projeto importante não apenas na parte ambiental, mas também para a economia de Iranduba, com a geração de emprego e renda em um momento difícil para o País. Portanto, é uma iniciativa bem-vinda e que merece nosso apoio”, destacou a moradora.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do MP-AM, mas ainda não obteve retorno.
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O Projeto
O município do Iranduba deve receber um aterro sanitário atendendo todas as normas e regulamentos para descarte e destinação correta de resíduos.
O projeto é da Norte Ambiental e foi apresentado em audiência pública no último dia 27 de novembro.
“Os lixões são depósitos a céu aberto onde são jogados e amontoados os resíduos de todos os tipos sem nenhum tratamento adequado e sem critério sanitário de proteção ao meio ambiente. Isso, Iranduba já tem e está lutando contra”, explica o professor e doutor em Ciências da Engenharia Ambiental, Carlos Freitas, consultor de estudos do projeto do Sistema de Tratamento e Destinação de Resíduos da Norte Ambiental.
Segundo ele, no projeto da Norte Ambiental, os resíduos serão depositados em solos preparados para este fim, com impermeabilização, nivelamento e selados.
“Os resíduos recebem tratamento antes e não ficam a céu aberto, evitando a contaminação do ar e atrair animais que podem transmitir doenças”, concluiu.
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