De janeiro a 3 de fevereiro deste ano, o Amazonas registrou 152 mortes causadas pela Covid-19, sendo 62,5% de pessoas não vacinadas ou com o esquema vacinal incompleto.

Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), obtidos por meio da Fundação de Vigilância em Saúde – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).

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Dos 152 óbitos confirmados, 35 são de pacientes que não tomaram nenhuma dose dos imunizantes disponíveis, o que representa 23,02%.

Sessenta óbitos (39,5%) foram de pacientes com esquema vacinal desatualizado (com aplicação de doses atrasadas); e 57 mortes são de pacientes com esquema vacinal atualizado, o que representa 37,5%.

“As pessoas mais vulneráveis ao vírus, permanecem os maiores de 60 anos e com comorbidade associadas, por isso é tão importante evitar a exposição desnecessária ou quando necessário fazer o uso de máscara de proteção respiratória e a higienização constante das mãos”, reforçou a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Para o secretário de Saúde Anoar Samad, os dados mostram “que a vacinação contra a Covid-19 é decisiva para definir o agravamento do paciente, se ele terá sintomas leves ou precisará ser internado em um leito clínico ou de UTI. Além disso, a comorbidade continua sendo um agravante e aumenta o risco de o paciente evoluir a óbito”.

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Perfil

Das 60 pessoas que morreram com o esquema vacinal atrasado, 51 apresentavam comorbidades, entre elas: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença cardiovascular crônica, obesidade, doença renal crônica, neoplasia de pulmão, sequela de acidente vascular cerebral (AVC), cardiopatia, síndrome de Down, alzheimer, doença hepática crônica, síndrome da imunodeficiência adquirida (Sida), tuberculose, imunodeficiência, pneumopatia e hipotireoidismo.

Entre os 57 óbitos registrados de pessoas com esquema vacinal atualizado, 54 apresentaram alguma comorbidade, como: asma, doença hematológica crônica, HAS, doença renal crônica, cardiopatia, epilepsia, síndrome de Down, pneumopatia crônica, HIV, doença neurológica crônica, imunodeficiência, doença de Parkinson e obesidade e neoplasia metastática.

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