O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), o vice-governador Carlos Almeida (PSD), e os demais suspeitos de terem ligação com a compra de respiradores em uma loja de vinho continuam como réus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão saiu nesta segunda-feira, 7, após o tribunal negar os recursos dos envolvidos.

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Em 2020, o STJ recebeu a denúncia da Procuradoria Geral da República por possíveis crimes na compra de 28 respiradores, com suposto superfaturamento que teria causado prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos.

Os processos correm em segredo de justiça, porém segundo dados do próprio site do STJ, o governador é reú em dois processos: 2020/0092882-6 e 2021/0124444-2.

O relator do processo, ministro Francisco Falcão, defendeu em setembro de 2021 que há elementos para a abertura de ação penal contra o governador por supostos crimes de peculato, fraude, dispensa indevida de licitação, organização criminosa e embaraço às investigações.

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“Constituem indícios no envolvimento do governador, em envelope encontrado no gabinete privado do governador contendo cotações de respiradores com nomes de diversas empresas, inclusive com nome da empresa Sonoar. As anotações dão a ciência do governador nas compras dos ventiladores. Assim, neste momento, existe justa causa para se considerar o governador como partícipe nos delitos”, disse.

Após os últimos julgamentos dos recursos e petições, as 14 pessoas continuam na condição de réu até o julgamento final definir se são culpados ou inocentes.

De acordo como o STJ, ainda não há previsão do julgamento.

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