Mesmo sem ter times na Série A ou B do Campeonato Amazonense, a Prefeitura de Atalaia do Norte, a 1.138 km de Manaus, pretende gastar R$ 1,1 milhão para construir um estádio de futebol no município.

O aviso de homologação, adjudicação, e extrato de contrato foi publicado no Diário Oficial dos Municípios (DOM), na edição desta terça-feira, 29.

O documento foi assinado pelo prefeito Denis Linder Rojas de Paiva.

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A empresa vencedora da licitação é a Ecotech Ambiental e Construções LTDA, inscrita no CNPJ 26.270.612/0001-98.

A empresa conta com um capital social de R$ 900 mil, bem abaixo do valor contrato da obra.

De acordo com o secretário municipal de Planejamento de Atalaia do Norte, Matheus Gonçalves, o município é palco do Campeonato Três Fronteiras, realizado anualmente.

“Os jogos eram realizados em fevereiro, agora serão realizados em agosto. Participam (do campeonato) times dos países que fazem parte da tríplice fronteira (Brasil, Colômbia e Peru), além de oito municípios do Alto Solimões”, disse ao Portal Norte de Notícias.

Segundo Gonçalves, o recurso da obra é oriunda de emenda parlarmentar.

“O recurso é oriundo de emenda parlamentar de um deputado federal do Amazonas, exclusiva para a construção do estádio. A emenda vem através do Ministério da Defesa, do departamento Calha Norte”, explicou.

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A reportagem do Portal Norte não encontrou no DOM informações sobre o tamanho do campo, a capacidade estimada para o público, e quando as obras serão iniciadas.

Segundo o secretário Matheus Gonçalves, as obras irão começar a partir do momento em que for emitida a ordem de serviço, algo que ainda não foi aprovado pelo Ministério da Defesa.

“A licitação aconteceu em novembro, e até a homologação há um todo tramite interno que demora um pouco, por isso só saiu agora no DOM. A emenda parlamentar foi enviada em 2019, porém a gestão anterior não providenciou o projeto para dar andamento na construção do estádio. O valor da obra está até defasado. A nossa gestão fez o projeto, que foi aprovado, e estamos aguardado o aval do Ministério (da Defesa) para realizar a ordem de serviço”, concluiu.

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