Lucas Limas, que responde pelo crime de latrocínio praticado contra o jovem Melquisedeque Santos, teve o pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça do Amazonas.
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A defesa do suspeito pediu a prisão domiciliar alegando que um dos três filhos dele sofreu acidente doméstico, estando internado por conta de queimaduras.
Lucas e mais dois suspeitos realizaram um assalto em um ônibus do sistema de transporte coletivo da capital no dia 16 de dezembro de 2021, que resultou na morte do passageiro Melquisedeque Santos.
A juíza de Direito Andrea Jane Silva de Medeiros, respondendo pela 9.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, disse na decisão que embora Lucas não tenha disparado contra a vítima, ele estava juntos com os outros e, por tanto, assumiu o risco do resultado mais gravoso.
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“Está claro que ele consorciou-se com pessoas armadas e assumiu o risco do resultado mais gravoso, demonstrando destemor e periculosidade acima da média, estando evidenciado que a prisão se recomenda no caso para garantia da ordem pública. Por fim, à luz da certidão de nascimento trazida pela Defesa e dos informes de que seu outro filho acidentou-se, faz-se importante lembrar que o simples fato de ter se tornado pai em recente data não o credencia, automaticamente, para a prisão domiciliar, não estando comprovado nos autos que ele é o único esteio da criança”, disse.
A magistrada também destacou que os documentos juntados pela polícia quando da representação pela prisão preventiva, “mostram outros envolvimentos em figuras graves, denotando que nem a paternidade da qual pretende se socorrer no momento para se ver livre, foi capaz de afastá-lo da seara delitiva.”
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