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Mais sete municípios decretam situação de emergência por conta da cheia no AM

As prefeituras de Anamã, Barreirinha, Careiro, Nova Olinda do Norte, Tonantins, Uarini e Urucará, a 195 km, a 331 km, a 135 km, a 865 km, a 565 km e a 208 km de Manaus respectivamente, decretaram situação de emergência por conta da cheia dos rios no Amazonas.

Os decretos foram publicados no Diário Oficial dos Municípios (DOM) nesta terça-feira, 17, e assinados pelos gestores municipais: Francisco Nunes Bastos, Glenio José Marques Seixas, Natan Damasceno de Souza, Adenilson Lima Reis, Francisco Sales de Oliveira, Hudson Praia Frazão e Erico de Souza Falabella.

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De acordo com informações do DOM, 35 municípios já decretaram situação de emergência por conta da subida dos rios no interior do Estado.

Segundo o Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa) da Defesa Civil do Amazonas, 229.603 pessoas e 57.401 famílias já foram afetadas pela enchente deste ano.

Anamã

O município declarou situação de emergência por 180 dias, a subida do Rio Solimões já ultrapassou a cota de alerta de 15,40 metros.

A enchente já causa transtorno no município e vários pontos de alagações.

A maior cheia registrada na cidade foi de 18,25 metros registrada em junho de 2021.

A chuva que vem caindo na região tem aumentado o nível do rio.

“O município encontra-se atingido [pela cheia] nas suas áreas urbana e rural. A inundação causa danos causados na saúde, na infraestrutura, na educação, na assistência social, na segurança do patrimônio e na segurança dos munícipio”, diz um trecho do DOM.

Barreirinha

O município declarou situação de emergência por 90 dias por conta da subida dos Rios Andirá e Paraná do Ramos. O nível dos rios já ultrapassou a cota de alerta de 15,40 metros.

Nove bairros da Zona Urbana e mais de 20 comunidades da Zona Rural já foram afetados por conta da enchente no município.

A maior cheia registrada em Barreirinha foi de 16,19 metros registrada em junho de 1999.

A enchente já resulta em os danos humanos, materiais e ambientais e os prejuízos econômicos e sociais principalmente na saúde da população.

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Careiro

O município declarou situação de emergência por 180 dias. A subida dos rios já afeta 2.917 famílias, cerca de 11.668 pessoas atingidas pela inundação.

A enchente já causa prejuízos na agricultura, plantações e pastos de rebanhos.

Segundo o DOM, o imagens de satélite mostram as áreas de instabilidade, com possibilidade de provocar chuvas com grande intensidade no Município do Careiro, causando transbordamento de duas calhas de rios e lagos, sendo monitorado desde o dia 22 de Abril.

Nova Olinda do Norte

O município declarou situação de emergência por 90 dias. O nível do rio Madeira no dia 31 de abril registrou na régua milimétrica de 19,10mm, alcançando a cota de transbordamento.

A enchente já causa danos à produção rural, prédios públicos municipais e bens materiais dos civis, calculados aproximadamente em R$ 4.977.700,00.

Tonantins

O município declarou situação de emergência por 180 dias por conta da subida do Rio Solimões.

No dia 10 de maio, o nível do rio atingiu a cota de 13, 80 metros e já causa rompimento de barragens na cidade.

A subida do rio já causa danos humanos, materiais e ambientais, e prejuízos econômicos públicos e privados.

“O elevado nível da enchente nos últimos dias resultaram em enchentes e deslizamentos em encostas que colocam em risco inúmeras habitações, expondo a risco de morte considerado contingente de pessoas, além de danos materiais, ambientais e prejuízos econômicos”, diz um trecho do DOM.

Uarini

O município declarou situação de emergência por 180 dias por conta da subida do Rio Solimões em Uarini.

A enchente afeta famílias, destruindo plantações, criações, e diversos problemas no âmbito social e ambiental.

O município não informou a quantidade de pessoas afetadas pela cheia.

Urucará

O município declarou situação de emergência por 180 dias por conta da subida do Rio Uatumã. A enchente afeta famílias e causa prejuízos na cidade.

“A subida do rio e dos igarapés já atingindo índices muito acima da normalidade ocasionando danos materiais, ambientais, econômico e sociais, desabrigando famílias, ocasionando perdas de animais, produção agrícola e problemas de saúde na população”, diz um trecho do DOM.

O município não informou a quantidade de pessoas afetadas pela cheia.

 

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