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‘Apresentou versão pouco crível e desconexa’, diz PF sobre homem que se apresentou à polícia e disse ter participado dos assassinatos de Dom e Bruno

A Polícia Federal informou por meio de nota, nesta sexta-feira, 24, que a Justiça de Atalaia do Norte, a 1.138 km de Manaus, indeferiu o pedido de prisão do suspeito que se apresentou à polícia e disse ter participado das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

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O comitê de crise disse ainda que Gabriel Pereira Dantas foi encaminhado à sede da Polícia Federal, na quinta-feira, 23, em São Paulo, para ser formalmente ouvido e prestar esclarecimentos sobre os fatos, mas optou por exercer seu direito constitucional de permanecer calado.

“Ele permanece em liberdade, tendo em vista que não há indícios de ter participado dos crimes ora em apuração, já que apresentou versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados”, diz trecho da nota.

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A PF informou ainda que as investigações continuam em andamento e novas diligências estão sendo realizadas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Amazonas.

Nesta sexta, foram cumpridos 6 mandados de busca e apreensão nas cidades de Atalaia do Norte e de Benjamin Constant, tendo sido apreendidos objetos possivelmente relacionados com os delitos.

Dom e o indigenista Bruno Pereira foram vistos pela última vez em 5 de junho, enquanto faziam uma expedição na região do Vale do Javari, no Amazonas.

Os dois foram mortos por pescadores ilegais quando passavam de barco pela reserva.

Bruno Pereira foi morto com dois tiros na região abdominal e torácica e um na cabeça. Dom Phillips levou um tiro no abdômen/tórax.

A munição usada no assassinato foi típica de caça.

Três dos suspeitos estão presos e cinco foram identificados pela PF por terem participado da ocultação dos cadáveres.

Os presos são Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”.

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