O Amazonas já registra neste ano 100 casos confirmados da doença da urina preta, a rabdomiólise. É o que revela o último boletim da Fundação em Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-RCP), divulgados nesta quarta-feira (19).

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Dos 100 casos suspeitos da doença da ‘urina preta’, 5 foram descartados. Os infectados são 56 homens e 44 mulheres.

Os casos confirmados foram em Itacoatiara (60), Manaus (19), Manacapuru (3), Itapiranga (2), São Sebastião do Uatumã (2), Parintins (3), Borba (2), Boa Vista do Ramos (1), Tabatinga (1), Codajás (1), Urucurituba (2) e Careiro da Várzea (4).

Sete pacientes infectados estão internados. Três deles em Manaus e quatro em Itacoatiara.

Infecção

De acordo com a FVS-RCP, em caso de suspeita com alimentos, é importante guardar o peixe, suspeito de contaminação, para análise.

” Importante que ao consumir o peixe, possam estar guardando, se possível, o resto desse alimento. Pois juntamente com amostras laboratoriais do paciente, como sangue e urina, e do peixe consumido, é enviado para a instituição de pesquisa. A doença não tem um diagnostico laboratorial definido, e sim com quadro clínico”, informou a coordenadora estratégica da FVS-RP, Josielen Amorim.

Doença de Haff

A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.

Quando associada ao consumo de peixes com toxinas, a síndrome é denominada “doença de Haff”.

Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.