A partir dessa semana, o diagnóstico para monkeypox, por biologia molecular, passou a ser processado também pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).
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O laboratório é parte integrante da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
Atualmente, o Amazonas conta com 219 casos confirmados da doença.
Disgnóstico da monkeypox
O diagnóstico para varíola dos macacos é realizado com exames de biologia molecular, do tipo RT-PCR.
Na segunda quinzena de outubro, o Lacen-AM recebeu a primeira remessa de kits para 384 diagnósticos do Ministério da Saúde.
O laboratório deve receber mensalmente os kits e passou a integrar a rede de diagnóstico para monkeypox no estado.
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Conforme a gerência de diagnóstico de Endemias do Lacen-AM, mais kits serão enviados mediante necessidade.
O teste RT-PCR deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença.
O Amazonas conta com pouco mais de 550 casos notificados e, conforme a gerência, o Ministério da Saúde deve enviar novos kits para evitar a descontinuidade.
A partir de agora, o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia) e o Lacen serão os laboratórios responsáveis pelo diagnóstico da doença no estado.
Exame PCR
O exame de biologia molecular, baseado na tecnologia PCR, foi desenvolvido a partir de recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o diagnóstico de monkeypox.
Segundo a SES-AM, o kit para o exame pode identificar o material genético (DNA) do vírus causador através da coleta de material retirado das erupções cutâneas presentes no paciente com suspeita de infecção pelo vírus.
Casos de Monkeypox
No Amazonas, até esta quinta (3), o quadro atual da monkeypox é de 562 notificações, 219 confirmados, 264 descartados, 79 suspeitos e nenhum registro de óbito pela doença.