O pescador Laurimar Lopes Alves, vulgo Caboclo, suspeito de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça Federal do Amazonas.
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Conforme as investigações, o pescador teria ocultado os corpos.
A liberdade foi determinada pelo juiz federal Fabiano Verli, que alegou não ver mais motivos para a continuidade da prisão.
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De acordo com o juiz, o suspeito foi preso preventivamente com base em relatos de que ele fazia parte de um grupo de criminoso que atuava com pesca ilegal e por uma espingarda ter sido encontrada na casa dele.
Pela ausência de novas provas, o juiz considerou que a concessão da liberdade era necessária.
A morte de Bruno e Dom
Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia.
No dia 5 de junho o indigenista e o jornalista passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael, quando foram vistos pela última vez.
De lá, seguiam para a cidade de Atalaia do Norte. A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.
Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados.
Segundo laudo de peritos da PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.
A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde os corpos estavam.