Em doze meses, os custos da construção no Amazonas tiveram alta de 15,17%. Já em relação ao mês de dezembro houve um aumento de 1,08% em relação ao índice de novembro.

Os dados são do Índice da Construção Civil (SINAPI), divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No Brasil, houve variação de 0,08% em dezembro. Já no acumulado dos últimos doze meses, a taxa foi de 10,90%.

As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público.

Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Custos da construção no AM

O índice de 1,08% de variação nos custos da construção civil no Amazonas, em dezembro, na comparação com novembro, foi o 2º maior entre as unidades da federação.

Os menores índices foram os da Bahia (-0,85%), Minas Gerais (-0,48%) e Espírito Santo (-0,27%) e os maiores, os do Piauí (2,64%), Amazonas (1,08%) e Amapá (1,01%).

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Valores

O preço da mão de obra teve retração no Amazonas, partindo de R$629,42, em novembro, para R$ 625,55, em dezembro.

O preço dos materiais de construção subiu de R$ 1.031,43, em novembro, para R$ 1.053,22, em dezembro, o que impactou na alta dos custos por m² da construção no mês, que chegou a R$ 1.678,77.

O custo médio da construção no Brasil foi de R$ 1.679,25, o m², no mesmo período.

Custo médio

O custo médio da construção civil no estado, o valor de R$1.678,77, registrado em dezembro, foi o 12º maior entre as unidades da federação, e o 6º mais alto dentre os Estados da Região Norte.

O custo médio do material de construção no Amazonas, de R$ 1.053,22, em dezembro, foi o 7º maior valor entre Estados e DF.

O custo médio da mão de obra no estado, de R$ 625,55, foi o 14º maior registrado, entre Estados e DF.

Custo no Brasil

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em setembro fechou em R$ 1.669,19, passou em outubro para R$ 1.675,46, sendo R$ 1.000,36 relativos aos materiais e R$ 675,10 envolvendo mão de obra.

A parcela dos materiais cresceu 0,04%, percentual 0,49 p.p. inferior ao do mês anterior (que registrou 0,53%).

Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,88% em outubro, subiu 0,57 p.p. em relação ao mês anterior (0,31%), influenciada por quatro acordos coletivos no período.