O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) usou as redes sociais para lamentar a morte de Amazonino Mendes, neste domingo (12).

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Conforme o parlamentar, o nome de batismo de Amazonino já indicava a trajetória relevante do homem público que Mendes percorreu e alcançou.

“O Brasil perde um relevante homem público com a morte de Amazonino Mendes. O nome de batismo já indicava sua predestinação para se tornar um dos filhos mais ilustres do Amazonas ao ocupar, por mais de uma vez, o cargo de governador, além de ter sido senador e prefeito de Manaus”, diz tweet de Pacheco.

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Pelo twitter, o atual presidente do Senado Federal solidarizou-se com amigos e familiares do “Negão”, como também é conhecido o ex-gestor público na região norte.

“Amazonino caracterizou a sua vida pública por diversas iniciativas que proporcionaram um vigoroso crescimento econômico e social do Amazonas”, postou.

Confira, os tweets de Pacheco sobre Amazonino:

Trajetória política de Amazonino

Nos anos de 1970 e 1980, Amazonino Mendes atuou no Departamento de Estradas e Rodagem do Amazonas.

Foi esse período que despertou o interesse pelo trabalho na vida pública. Daí em diante, teve início uma das carreiras políticas mais vitoriosas do estado do Amazonas.

Em 1983, ele assumiu a Prefeitura de Manaus indicado no ano anterior por Gilberto Mestrinho, ex-governador que faleceu em 2008.

Em 1986, Mendes chegou ao Palácio Rio Negro após vencer as eleições daquele ano para o governo do Amazonas.

Em 1990, foi eleito Senador da República.

No ano de 1992, ele participou da eleição para prefeito de Manaus e venceu.

Em 1994, Amazonino deixou a prefeitura para participar de nova eleição para o governo do estado. Em 1995, assumiu pela segunda vez o mandato.

Com a aprovação da reeleição no país, ele obteve êxito para mais um mandato em 1998. Ficou no governo até 2001.

No ano de 2004, tentou retornar à prefeitura da capital, mas acabou derrotado Serafim Corrêa.

Dois anos depois, em 2006, tentou novamente eleição para o governo do Amazonas mas foi superado por Eduardo Braga.

Em 2008, tentou novamente administrar a capital e saiu vencedor da eleição. Permaneceu a frente de Manaus até 2012.

O político não disputou reeleição naquele ano. Meses antes do pleito, passou por cirurgia cardíaca em São Paulo.

Amazonino Mendes retornou às disputas eleitorais em 2017, quando saiu vitorioso na eleição suplementar para o governo do estado.

Foi o último mandato do político, que ao longo de quatro décadas escreveu história na política amazonense conquistando vitórias históricas:

  • 4 vezes governador do Amazonas – Eleições de 1986, 1994, 1998 e 2017;
  • 3 vezes prefeito de Manaus – Eleições de 1983, 1992 e 2008;
  • 1 vez Senador da República – Eleição de 1990.