O pedido de liminar para colocar em liberdade os três suspeitos de envolvimento nas mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips foi negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ribeiro Dantas nesta terça-feira (14).
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
O crime ocorreu em junho de 2022, na região do Vale do Javari, no Amazonas.
Com a decisão, Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, seguem presos em penitenciárias federais.
RELACIONADAS
+ Caso Dom e Bruno: Colômbia foi mandante dos assassinatos, diz PF
+ Caso Bruno e Dom: audiências são canceladas pela Justiça do Amazonas
+ Suspeito na morte de Bruno e Dom é preso no AM pela Polícia Federal
+ OEA solicita proteção a 11 integrantes da Univaja, no Amazonas
+ ‘Colômbia’ e suspeitos do caso Bruno e Dom serão transferidos para Manaus
+ Caso Bruno e Dom: avião da PF com restos mortais chega a Brasília para identificação
Suspeitos detidos desde 2022
Os três suspeitos estão detidos em presídios de segurança máxima desde o ano passado, por decisão da Justiça Federal, que alegou risco de “queima de arquivo”.
A defesa dos três acusados foi contra a transferência, e tentou reverter a decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), mas não obteve sucesso.
Por conta disso, os advogados de “Pelado”, “Dos Santos” e “Pelado da Dinha” entraram com pedido de habeas corpus no STJ, no dia 14 de novembro.
Entretanto, o ministro Ribeiro Dantas negou o pedido por entender “que não cabe habeas corpus contra decisão [do TRF-1] que indefere pedido liminar”.
Na segunda-feira (13), a defesa entrou com nova ação no STJ para recorrer do indeferimento do habeas corpus, desta vez de Recurso Ordinário Constitucional (RHC), o que foi novamente negado.
A decisão, no entanto, não é definitiva, mas não há prazo para a conclusão do pedido.
