A ossada humana encontrada na área dos destroços da ponte no rio Curuçá, que desabou na BR-319, foi identificada no Amazonas.
Os restos mortais são de um homem, que tinha 58 anos, conforme informações do governo do Estado.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
O incidente ocorreu em setembro de 2022 na região do Careiro da Várzea, distante 25 quilômetros de Manaus. Quatro pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas.
O processo de identificação foi realizado pelo Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), por meio do Instituto Médico Legal (IML).
O procedimento foi concluído em 48 horas, a partir do exame de identificação odontológica. Após os procedimentos, os restos mortais foram liberados aos familiares.
Ossada nos escombros
A vítima era a única que ainda estava desaparecida, após o acidente registrado em setembro do ano passado.
A ossada foi localizada entre os escombros da estrutura da antiga ponte, por mergulhadores e resgatada por equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
A ossada foi encaminhada ao IML, e mesmo tendo sido encontrada em um estado de difícil identificação, em dois dias foi possível realizar o processo de identificação.
RELACIONADAS
+ Trecho da BR-319 volta a ser interditado para adaptações, no AM
+ Ponte na BR-319: balsa substituirá pista improvisada no km 24 no AM
+ Ponte BR-319: última vítima internada recebe alta em Manaus
+ BR-319: outra ponte cai e assusta motoristas no AM; veja vídeo e fotos
+ Ponte BR-319: buscas por desaparecido entram no 11º dia, no Careiro-AM
+ Ponte BR-319: uma pessoa segue desaparecida após ponte desabar, no Careiro-AM
Segundo o técnico de necropsia e coordenador operacional do IML, Carlos Procópio, foi feito um processo de identificação odontológica no laboratório.
Por meio do procedimento realizado, foi possível ter o resultado de forma eficiente.
“Os restos mortais chegaram aqui na sexta-feira, e prontamente realizamos o exame de identificação odontológica pela médica legista Viviane Moura, onde ainda tentamos descobrir a causa do óbito, mas não foi possível pelo estado da ossada. Na segunda-feira, todo o processo estava concluído e a família já está liberada para retirar o corpo”, disse Procópio.
Após os exames, os dados colhidos pelos médicos legistas do IML foram enviados ao Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM).
O órgão será o responsável pela emissão de um laudo técnico efetuado pelos peritos do instituto, onde posteriormente, foi comunicada à família a liberação do corpo.