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Pesca de Piracatinga é monitorada no Amazonas para combater pesca-ilegal

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Monitoramento de Piracatinga no estado do Amazonas - Foto: Divulgação/Emerson Martins/ Sepror

Nesta terça-feira (14), a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) divulgou a estatística pesqueira da piracatinga no estado.

O controle faz parte das ações de combate à pesca ilegal e monitoramento da espécie.

Os dados fazem parte do Plano de Trabalho Multiinstitucional (PTM), que traz números sobre a atividade pesqueira da espécie no estado

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A pesca da espécie ocorre no estado, há pelo menos 30 anos para fins comerciais, tendo como principal mercado consumidor a Colômbia.

Em 2015, devido a utilização de iscas ilegais para a captura, a pesca e a comercialização foi proibida em todo o território nacional.

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Estatística da piracatinga

Os dados são organizados por eixos temáticos como: diagnóstico sobre a pesca e à comercialização da piracatinga.

O controle faz parte da campanha de combate à pesca ilegal, com plano estratégico de monitoramento e controle da pesca.

Além disso, o desenvolvimento de iscas alternativas, estabelecendo as diferentes etapas da cadeia produtiva.

Os estudos para divulgação da estatística foram realizados em oito municípios, com 178 pescadores entrevistados.

A Piracatinga não é uma espécie popular para consumo – Foto: Divulgação/Emerson Martins/ Sepror

Participaram os municípios de Benjamim Constant, Beruri, Fonte Boa, Manacapuru, Maraã, Santo Antônio do Içá, Tabatinga e Tefé.

As entrevistas foram realizadas no mês de maio de 2022, nos municípios do interior do estado.

O plano, conforme o secretário adjunto, Márcio Pinheiro, é publicar semestralmente os dados de monitoramento.

O objetivo seria amparar o estados com dados para execução de políticas públicas.

Urubu d’água doce

Por conta da sua habilidade ‘forense’, a pesca desse peixe atraiu a utilização de iscas ilegais.

Entre esses está o jacaré, tucuxi e até o boto-vermelho, que a carne servem de atrativo para a Piracatinga.

Esse peixe é atraído por restos mortais, daí a associação ao urubu, que habitualmente se alimenta de carniça.

O peixe, em alguns casos, é comercializado como outros tipos de pescado, enganando o consumidor.

*Sob supervisão de Francisco Santos

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