A má alimentação e a falta de água no corpo podem trazer sérias consequências para a saúde, como o cálculo renal, também chamado de pedra no rim.

A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES), por meio da Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), orienta como prevenir e tratar a doença.

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A doença é provocada pela cristalização de sais minerais presentes na urina, que se agrupam e formam, literalmente, um pequeno cálculo dentro do trato urinário.

O nefrologista Manoel Ribeiro, da FHAJ, explica que os rins têm como função equilibrar o volume de água no organismo.

O órgão é responsável por filtrar algumas das impurezas que circulam na corrente sanguínea, produzindo a urina, que fica armazenada na bexiga e é eliminada do corpo.

O profissional ainda explica quais são os fatores associados à doença.

“Desde os fatores genéticos de doenças geneticamente transmissíveis que favorecem a formação dos cálculos, como também os fatores nutricionais que vão interferir também. A água é um dos principais fatores, a ingestão de muito sal, de bebida alcoólica, ingestão de muita proteína, principalmente a animal”, disse.

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Tratamento de pedra no rim

O tratamento convencional do cálculo renal consiste na ingestão de analgésico e muito líquido. Mas, o tratamento pode não ser eficaz e demandar cirurgia.

Existem outras alternativas, como a litotripsia extracorpórea, e a litotripsia percutânea, que consiste em submeter o paciente a ondas de choque que quebram os cálculos dentro do rim, facilitando a sua eliminação pela urina.

“Do momento que você sentir a dor, é pronto socorro e SPA. Mas após encaminhado para o laboratório da nefrologia do Hospital Adriano Jorge, a gente consegue fazer o tratamento da terapia expulsiva”, comenta Ribeiro.

Na unidade especializada, a equipe dá a medicação para ajudar a dilatar a ureter junto com medicações anti-inflamatórias.

“Caso o cálculo não saia, o ideal é o procedimento cirúrgico, onde o paciente passa a ser acompanhado pela urologia”, explicou.

Recomendações

A Fundação Hospital Adriano Jorge recomenda água regularmente, de dois a três litros por dia.

Essa é a medida mais importante para prevenir cálculos renais. O uso de medicamentos contra a dor deve ser sempre prescrito pelo médico.

Além disso, conforme a unidade de saúde, é importante controlar a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio se os cálculos forem formados por excesso de ácido úrico ou cálcio.

A Fundação reforça ainda que o paciente não se automedique, nem faça o próprio diagnóstico.

O paciente é orientado a procurar atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.