A deputada Joana Dark e o influenciador Agenor Tupinambá, de 23 anos, concederam entrevista nesta segunda-feira (1º) ao Programa Agora, apresentado por Clayton Pascarelli, no SBT, TV Norte AM, canal 10.1.

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Na oportunidade, a deputada deu entrevista ao Portal Norte e comentou sobre os planos de ir em Brasília, lutar pela causa de Agenor e a capivara “Filó”.

“Então a gente vai lutar no processo judicial. É inegável que o melhor lugar pra ela, é onde ela estava. E ela nunca deveria ter sido tirada de lá até terminar essa discussão técnica. E a gente pretende sempre garantir o melhor pra ela”, disse em entrevista ao Portal.

Ainda conforme a deputada, após descobrir irregularidades no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), a autoridade pretende buscar do Ibama com o governo federal, melhorias para o local

Pois, segundo ela, no local foram encontradas várias irregularidades.

“Também vamos lutar para que o Ibama possa ter uma atenção do governo federal para poder se fazer investimento. Porque a gente acabou descobrindo, por conta da Filó, que o Cetas está completamente abandonado. Os animais estão em situação de maus-tratos, medicamentos vencidos. E agora gente vai transformar esse caso da Filó para também ajudar tantos outros animais” declarou.

Causa da ‘Filó’

A deputada também explicou o motivo de ter entrado na “briga” para o órgão devolver a capivara à Agenor.

Segundo ela, após tomar conhecimento do caso, como protetora da causa animal, resolveu se mobilizar.

“O Agenor foi multado quando ele chegou lá no Ibama Recebeu os autos de infração E um amigo em comum meu e dele fez um link Eu olhei no celular imediatamente eu fui no IBAMA porque Um amigo meu me falou que Agenor estava sendo acusado por maus tratos. Foi pro Ibama e a história ganhou tanta visibilidade e a gente não imaginava isso. Mas a gente tá juntos desde o início. Eu tô ajudando Como protetora como deputada e também como advogada”, salientou a deputada.

Questionada sobre a atitude de ajudar o influenciador a criar o animal silvestre, que por lei é proibida, ser uma possibilidade de abrir espaço para outros se verem no direito de também criar, a deputada alega que a condição é excepcional.

“Essa é uma condição muito excepcional, eu acho que esse inclusive do Brasil nesse sentido. A gente acredita que Silvestre não é pet e vamos fazer campanha a respeito disso”, explicou.

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Joana Dark também explica sobre ter sido apoiada e, ao mesmo tempo criticada nas redes sociais por causa da atitude de ajudar Agenor e Filó.

“Eu já estou acostumada com críticas. Ninguém agrada todo mundo, mas o apoio tem sido muito maior. Eu estou fazendo, eu sou capaz de fazer qualquer coisa que eu possa salvar a vida de um animal e de uma pessoa. Então eu lido de uma forma muito tranquila”, explicou.

Após afirmar que pretende revisar todas as leis ambientais para uma possível Emenda Constitucional, a deputada vem orientando Agenor para que ambos vá a Brasília lutar pelas causas.

Agenor

Para Agenor, ir em Brasília lutar pela causa da capivara “Filó” é um desafio, pois a lei não favorece a criação do animal silvestre. Mas para ele, contar com a deputada e os apoiadores tem sido um sentimento de “liberdade”.

“É um sentimento de liberdade, estou mais tranquilo mas também Sendo monitorado o tempo todo. Estou com medo de me pronunciar em algumas falas minhas, pode ser usado contra mim. Mas nesse momento agora estou tentando voltar a minha rotina e Manter a minha vida pessoal. Daqui para frente vou tentar descansar um pouco, na afastar um pouco de tudo isso”, disse o influencer.