A produção industrial no Amazonas em abril, reduziu significativamente em relação ao mês anterior (-14,2%).

A queda colocou o Estado com o maior declínio entre todas as unidades de federação do país.

A redução veio depois de vários meses de crescimento nessa comparação.

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Mesmo na comparação com o mesmo mês do ano passado, os dados de abril não tiveram bom desempenho, crescendo um pouco acima de 0,5% nesse indicador. 

A variação acumulada no ano, embora tenha reduzido em relação ao apresentado no mês anterior, permanece acima de 11%.

Os dados colocam o Amazonas com a melhor performance entre as UFs do país. 

A queda de produção em abril de certa forma veio como uma surpresa da pesquisa.

Uma vez que desde dezembro os dados estavam em alta, em alguns casos com crescimento bem destacado.

Além disso, a média móvel trimestral até março indicava crescimento de produção. 

 Linhas de produção das duas unidades da Semp TCL em Manaus – Fotos: Isaac Júnior/Suframa

Queda na Produção da Industrial

Na comparação com o ano anterior, as atividades que mais caíram foram: máquinas e aparelhos e materiais elétrico e indústria extrativa.

Os produtos que colaboraram com a queda de produção de abril em relação a março:

  • Óleo bruto de petróleo;
  • Xarope para fins industriais;
  • Refrigerantes;
  • Óleo diesel;
  • Metais preciosos;
  • Filmes e material plástico;
  • Unidades de memória;
  • Conversores;
  • Transformadores;
  • Aparelhos de ar-condicionado;
  • Bicicletas;
  • Lentes de óculos;
  • E seringas. 

Amazonas no país 

O desempenho da indústria amazonense, de -14,2%, em na Indústria geral, frente ao mês anterior, colocou o Estado na pior entre as unidades da federação pesquisadas.

Os piores desempenhos foram os do Amazonas (-14,2%), Pernambuco (-5,5%) e Ceará (-3,7%); e os melhores, os de Rio Grande do Sul (2,2%), Santa Catarina (1,1%) e Bahia (1,1%). 

Média Móvel 

A média móvel trimestral da pesquisa até abril ficou na média de -1,2%, indicando uma tendência de queda do trimestre e, ao mesmo tempo.

O cenário indica um quadro pouco otimista para o próximo mês a ser divulgado (maio). 

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