Os réus do caso Dom Phillips e Bruno Pereira – assassinados em junho 2022 – foram ouvidos em nova audiência da Justiça Federal, nesta quinta-feira (27).

Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima são acusados dos assassinatos do jornalista e do indigenista.

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A audiência por videoconferência, que começou por volta das 10h, analisa a materialidade dos crimes e indícios suficientes de autoria dos acusados e deve definir se os réus vão a júri popular.

Na semana passada, novas testemunhas de defesa do trio foram ouvidas pela Justiça, assim como familiares dos acusados.

Além da família e testemunhas, Rubem Dario Vilar, conhecido como “Colômbia”, também foi ouvido.

Conforme a investigação, Colômbia seria o intelectual dos crimes, acusação contestada por ele.

Caso Dom e Bruno

Bruno e Dom desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia.

Eles foram vistos pela última vez no dia 5 de junho, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael.

De lá, seguiam para a cidade de Atalaia do Norte. A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.

Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados.

Segundo laudo de peritos da PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.

A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde os corpos estavam.

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