Após nova audiência do Caso Dom Phillips e Bruno Pereira, a Justiça Federal em Tabatinga (AM), determinou prazo para apresentação das alegações finais na ação penal contra os réus.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A audiência sobre o caso ocorreu nesta quinta-feira (27) e contou com participação dos réus, por meio de videoconferência.

São denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima,”Pelado da Dinha”.

O trio é acusado de assassinar em junho de 2022, o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, na região do Vale do Javari.

Alegações finais

A Justiça Federal concedeu prazos sucessivos para que as partes apresentem suas alegações finais por escrito:

– dez dias para o MPF;

– cinco dias aos assistentes de acusação;

– dez dias para a defesa.

Silêncio

Ainda conforme o MPF, os acusados, que seriam interrogados na audiência, usaram o direito ao silêncio e não foram ouvidos.

Na ocasião, os réus participaram de forma on-line, pois estão presos em penitenciárias federais nos municípios de Catanduvas (PR) e em Campo Grande (MS).

Julgamento

Após a apresentação das alegações finais, o processo segue para Justiça decidir se os acusados irão ou não a júri popular.

Relembre Caso Dom e Bruno

Bruno e Dom desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia.

Eles foram vistos pela última vez no dia 5 de junho, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael.

De lá, seguiam para a cidade de Atalaia do Norte. A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.

Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados.

Segundo laudo de peritos da PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.

A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde os corpos estavam.

RELACIONADAS

+ Caso Dom e Bruno: nova audiência interroga réus nesta quinta-feira, 27

+ Caso Dom e Bruno: assassinato do indigenista e do jornalista completa 1 ano

+ Caso Dom e Bruno: TRF1 ordena depoimento de testemunhas de defesa