O pedido de cassação do prefeito afastado de Borba, no Amazonas, Simão Peixoto (PP), irá entrar na pauta na Câmara Municipal do município nesta quarta-feira (16).

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Peixoto já foi preso duas vezes neste ano e pode perder o mandato definitivamente por quebra de decoro no cargo.

Em junho, sete vereadores votaram a favor para receber denúncias contra o político.

Também foi votado a criação de uma comissão para investigá-lo.

A comissão é presidiada pela vereadora Tatiana Franco. Ele alegou ter sido vítima de violência de gênero por Simão em 2022, onde ele teria ameaçado espancá-la.

Prisões de Peixoto

Simão Peixoto foi preso de forma preventiva em março deste ano.

Ele foi acusado de crimes de ameaça, desacato, difamação e restrição aos direitos políticos.

O prefeito foi solto no dia 8 do mesmo mês.

Em maio, o político foi um dos alvos da ‘Operação Garrote’, do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

Na operação, é investigada a criação de uma organização criminosa no município de Borba.

Segundo o MP, Simão cometia fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva enquanto esteve à frente da prefeitura. 

O político fugiu da cidade em uma lancha. Após 6 dias, apresentou-se a Polícia Civil.

Peixoto ficou quase três meses preso. Ele responde em liberdade, e usa tornozeleira.

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