De acordo com um levantamento de Indicadores Sociais de 2022 (SIS), mais de meio milhão de Amazonenses viviam em extrema pobreza, dados divulgado nesta quarta-feira (06).

A classificação usada pelo Banco Mundial que classifica em extrema pobreza pessoas que ganham menos de 623,00 mensal, a pesquisa analisou o padrão de vida e a distribuição de rendimentos econômicos.

Extrema pobreza

Conforme a pesquisa, o percentual é maior na comparação com o percentual nacional que tinha ano passado, segundo o ranking regional, o maior quantitativo de pessoas com necessidades básicas como, comida, água tratada, saúde e abrigo.

O primeiro Estado do Norte com maior percentual de pobreza extrema, em 2022, foi o Acre (14%).

Em relação ao ano anterior, o Estado reduziu em 5,7 pontos pessoas em situação de extrema pobreza. Isso significa que cerca 226 mil pessoas saíram da extrema pobreza entre 2021 e 2022, no entanto, é importante levar em conta a situação da pandemia que perdurou em 2021, o que impactou a renda da população.

O Amazonas ocupa a nona posição, esse grupo é liderado pelo Maranhão (15,0%), Acre (14,0%) e Alagoas (13,1%).

A região do Nordeste foi a que concentrou o maior índice de pessoas vivendo na extrema pobreza em 2022, cerca de 6,8 milhões de pessoas.

Mulheres pretas ou pardas tiveram o menor rendimento médio no Amazonas

A Síntese de Indicadores Sociais identificou, no que diz respeito ao padrão de vida e a distribuição de rendimentos, no Amazonas o rendimento médio de todos os trabalhos, das pessoas de 14 anos ou mais de idade, foi de R$ 1.988,00, deixando o Estado na vigésima posição do ranking entre as Unidades da Federação.

O maior rendimento, de todos os trabalhos, foi o do Distrito Federal (R$ 4.403,00) e o menor o da Bahia (R$ 1.662,00). No que se refere ao rendimento domiciliar per capita, a média do Amazonas foi de R$ 947,00, ficando menor R$ 149,00 que o da região Norte (R$ 1.096) e R$ 639,00 a menos que o do país (1.586,00).

Região Norte foi a segunda em recebimentos de benefícios sociais

As regiões Norte (64,8%) e Nordeste (69,3%) foram as maiores beneficiadas com programas sociais em 2022.

Na distribuição percentual dos benefícios de programas sociais governamentais (Benefício de Prestação Continuada, Bolsa-Família/Auxílio Brasil e Outros Programas Sociais) o Programa Auxílio Brasil atingiu 60,3% de todos os benefícios.

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