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Síndrome respiratória aguda: casos crescem no Amazonas; confira

Síndrome Respiratória Aguda-capa

O relatório indica que a maior incidência é em crianças menores de 1 ano - Foto: Getty Images.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) divulgou, a segunda-feira (8), um relatório epidemiológico sobre vírus respiratórios. O estado do Amazonas apresentou um aumento de 38% no número de casos notificados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

De acordo com os dados, o número de casos registrados até 8 de junho, que era de 1.868 mil, subiu para 2.578 mil até 5 de julho.

O boletim também revela que, dos 2.559 mil casos notificados de SRAG, 1.157 foram confirmados como causados por vírus respiratórios, com 73 desses ocorridos nas últimas três semanas (de 16 de junho a 5 de julho).

Além disso, houve um aumento no número de óbitos relacionados a vírus respiratórios. Até 5 de julho deste ano, foram registradas 25 mortes, enquanto no boletim anterior, de 8 de junho, constavam apenas 17. Isso representa um aumento percentual de 47% no número de óbitos entre os dois boletins.

Faixa etária

O relatório indica que nas últimas três semanas, houve maior incidência em crianças menores de 1 ano (37%) e de 1 a 4 anos (16%), mas também foram afetadas pessoas com mais de 60 anos (24%).

Destaca-se que, de 1º a 5 de julho, os vírus respiratórios que mais circularam entre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram:

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

A SRAG ocorre quando uma infecção respiratória causa grande dificuldade respiratória e danos aos alvéolos, que são os sacos de ar nos pulmões onde ocorre a troca gasosa.

Frequentemente, é associado à presença de pneumonia.

Fatores de risco

As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam:

Sintomas

Os sintomas da complicação incluem:

Diagnóstico

O diagnóstico é baseado na avaliação dos sintomas, nos exames de imagem dos pulmões e na baixa saturação de oxigênio no sangue.

Tratamento

Entre os tratamentos disponíveis, incluem-se:

Outras intervenções são determinadas pela causa subjacente da condição e podem envolver o uso de antivirais ou outros medicamentos específicos.

Prevenção

No entanto, para evitar a SRAG, a FVS-RCP sugere a implementação de medidas não medicamentosas, bem como:

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