Vários municípios do Amazonas amanheceram cobertos de fumaça e com a qualidade do ar considerada péssima pelos indicadores, como em Manaus, nesta terça-feira (27). Jesem Orellana, pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), faz alerta para prejuízos à saúde.

Orellana compara a falta de ações efetivas contra as queimadas, que provocam a fumaça, à pandemia da Covid-19. Ele chama o Amazonas de “laboratório a céu aberto” e “palco de descaradas ingerências, crimes e omissões”.

“Não esperem por distribuição de máscaras, suspensão de aulas ou atividades de trabalho extenuantes ao ar livre em meio a fumaça tóxica, pois na pandemia de Covid-19, providencias mais severas só foram tomadas tardiamente”, declara o pneumologista.

Fumaça no Amazonas: recomendações e cuidados

Além das críticas à impunidade e ao descaso com a região, que assim como em 2023, enfrenta um cenário crítico, Jesem Orellana também faz recomendações para reduzir os efeitos da fumaça.

“Cuidem-se, usem máscaras/respiradores (PFF2/N95) e evitem circular por áreas de intenso tráfico de veículos ou outras fontes de poluição, para dar alguns exemplos”, alerta o especialista.

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) também recomenda a adoção do uso de purificadores de ar com filtros Hepa e umidificadores podem ajudar a reduzir as partículas no ambiente interno.

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