A criação de empregos subiu 32,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em julho de 2023, tinham sido criados 142.107 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de julho, o volume foi o maior desde 2022.
No Amazonas, foram registrados um saldo de 4.739 vagas em julho deste ano, o segundo melhor resultado de 5.083 postos ocupados pelo setor de serviços.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quarta-feira (28), que apontou a criação de 188 mil vagas em todo o País.
Balanço de emprego no AM conforme o Caged
Em julho foram contratados 26.037 trabalhadores e desligados 21.298, o que resultou no saldo acima dos 4,7 mil postos, quase a metade somente no setor de serviços, que fechou com saldo de 2.241 vagas, a maioria nos segmentos informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, ou 82,8% do total.
O comércio foi o segundo maior contratador, com 1.125 postos, seguido pelo setor industrial, com saldo de 842 vagas, a maioria (781) no segmento da indústria de transformação.
No ano, o saldo do emprego formal no Amazonas soma 24.226 vagas, resultado de 165.448 contratações e 141.222 demissões, variação relativa de 4,68%.
Nesse recorte, os serviços também lideram as contratações, com saldo de 69.648 postos, seguido pelo comércio, com 36.600 vagas, e pela indústria, cujo saldo alcançou 22.572 postos.
Dados do Caged
Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas.
O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento de 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o Comércio, com geração de 33.003; a Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
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