Em agosto, o Rio Negro em Manaus enfrentou uma queda acentuada de cinco metros, segundo a Defesa Civil do Amazonas.

O estado enfrenta uma crise hídrica generalizada. Em Tabatinga, na Região do Alto Solimões, o Rio Solimões atingiu uma marca histórica negativa de -1,4 metro no último sábado.

Ao menos 330.099 pessoas em todo o Amazonas estão sendo afetadas pelo clima extremo, e o governo estadual ampliou o decreto de situação de emergência para todos os 62 municípios, devido ao agravamento da seca e das queimadas.

No monitoramento da Defesa Civil, o nível do Rio Negro começou agosto em 25,09 metros, caindo para 20,02 metros no dia 31 e chegando a 19,77 metros no início de setembro.

O rio está em estado crítico de vazante, embora pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) acreditem que o nível não deve alcançar a seca extrema de 2023, estimando que a cota deste ano ficará entre 14 e 15 metros.

A situação também impacta Itacoatiara, na Região do Médio Amazonas, onde o Rio Amazonas começou agosto com 10,6 metros e caiu para 6,9 metros até o dia 29 do último mês, segundo registros da Defesa Civil.

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